segunda-feira, 10 de maio de 2010

No escurinho do cinema

Éramos dois na multidão, sentados um ao lado do outro, esperando uma palavra. O filme não me importava muito, acho que sua mão que chamou atenção, quando você me pediu que as esquentassem e eu as coloquei entre as minhas. Não queria que aquele momento acabace antes de ter seu desfecho concreto, ou ao menos um capitulo concluído, e por não saber o que fazer , pedi ao meu coração que se acalmasse ao o que estava prestes.

Em seu rosto virado foi parar a minha mão, e o trouxe para bem perto do meu, meus olhos estavam fechados e o beijei. Queria mais, mais, mais. E o filme ficou em segundo plano quando consegui arrancar-lhe meus beijos, você sempre foi minha cocaína particular que nunca pude provar e agora estava comigo, e minha necessidade ficara totalmente evidente. Eu ria com a situação. Éramos de simples conhecidos a um completo... E com a permissão de usar suas palavras, digo que nada esperei daquele momento, eram só vultos, impossível assim reproduzir como um filme usando apenas uma imagem .