quarta-feira, 24 de março de 2010

Oportunidades

Benjamin Franklin disse:
"Nunca deixe para amanhã o que você pode fazer hoje".


É engraçado como e fácil entender o significado dessa frase, e ao mesmo tempo é tão difícil seguir o que ela nos empõe.
Muitas vezes, sabemos e seguimos essa frase ao pé da letra, e outras simplesmente ignoramos e depois ainda temos a coragem de dizer que tudo aconteceu tão rápido, foi tudo tão inesperado que não tive como reagir. Sabemos que na verdade não foi assim, sempre temos a chance de fazer diferente e de mudar e não fazemos nada. Triste isso, não é mesmo?
Eu não tenho idéia porque a gente fica adiando as coisas, mas se eu tivesse que chutar, diria que tem muito a ver com o medo.
Medo do fracasso.
Medo da dor.
Medo da rejeição.
Medo de sofrer.
Medo do desconhecido.
Medo de assumir o que queremos e somos
E se assim posso dizer, MEDO DE SER FELIZ.

Às vezes temos medo de tomar uma decisão e no final dar tudo errado, e de repente se deparar com o inesperado.
E se algo que não se pode ser desfeito acontecer?
Seja lá do que a gente tem medo, uma coisa é sempre verdade: com o tempo, iremos nos arrepender e aquela dor do que poderia ter sido vai martelar, vai pulsar até você não mais agüentar.
Acaba parecendo que a gente está carregando uma cruz tremenda.
E, não, eu não estou falando metaforicamente.
"Deus ajuda a quem cedo madruga";
"É melhor prevenir do que remediar".
"Bobeou, dançou".

Não podemos fingir que nunca escutamos essas. Todos nós já ouvimos os provérbios, os filósofos, nossos pais, amigos, irmãos, tias, tios, avós sempre frisando para não perdermos tempo com coisas bobas e fúteis, que a vida passa rápido, que devemos aproveitar cada dia como se fosse o último, como aqueles poetas chatos dizendo para "aproveitar o dia".
Ainda assim, às vezes temos que pagar para ver, esquecer dos princípios básicos e darmos a cara a tapa.
Temos que cometer nossos próprios erros. Aprender nossas próprias lições. Varrer as possibilidades do hoje, do amanhã pra baixo do tapete até não podermos mais.
Até, quem sabe um dia, entender o que Benjamin Franklin quis dizer.
Que o saber é melhor que o ponderar, que o despertar é melhor que o sonhar. E que mesmo a maior falha, mesmo o pior erro possível, é melhor do que nunca tentar nada.
Então que tal começarmos a viver de verdade, ir em busca do queremos, passar por cima dos nossos medos e angustia, gritar, pular, cantar, fazer o que der na telha, só assim seremos plenamente felizes.
Se o “FELIZES PARA SEMPRE” realmente existe e atrás dele que eu vou correr.